ARAPUTANGA: Homem picado por jararaca está internado no Hospital São Luiz
As pessoas que trabalham e habitam a zona rural e, aquelas que visitam, participam de diversões e pesca nos feriados e, principalmente nos finais de semana, que se cuidem. As cobras estão à solta, defendendo seu território e, desferindo picadas que podem ser mortais.
No dia 26 de outubro, a Folha publicou matéria relatando o falecimento do Senhor Zedequias Borges de Oliveira, picado por cobra, aos 35 anos de idade. A informação que o país não vem produzindo soro suficiente para neutralizar o veneno de serpentes, chocou a população e coloca os profissionais da Saúde de mãos atadas.
JARARACA NAS PITAS
Ontem (08) no período vespertino, mais um caso de pessoa picada por cobra Jararaca. Desta vez, a vítima estaria pescando (usando tarrafa), no Ribeirão das Pitas; trata-se do Senhor Valtair Alves de Souza Júnior, 29 anos, ele foi picado no pé.
Consta que a vítima teria demorado cerca de duas horas para chegar à Unidade Hospitalar, onde recebeu as únicas cinco ampolas de soro antibotrópico, existentes no Hospital local, sendo em seguida, transportado em ambulância, para Cáceres-MT, onde deu entrada no Hospital São Luiz. A reportagem apurou que ao chegar no Hospital de Araputanga, Valtair estaria com edema, muita dor no pé, relatou gosto de sangue na boca e não conseguia urinar.
FALTA SORO
Em Araputanga a vítima recebeu cinco ampolas do soro adequado contra picada de Jararaca; e foi só isso, não era possível fazer mais nada; municípios vizinhos como S.J.Quatro Marcos e Mirassol D’ Oeste, não puderam emprestar o antídoto, pois, também estão desprovidos do soro.
DEZ AMPOLAS
A reportagem obteve a informação que em Cáceres, apenas o Pronto Atendimento possui dez ampolas do sorto em estoque, porém, uma picada de Jararaca classificada como grave, pode exigir até 12 ampolas de soro para neutralização a ação mortal do veneno do animal.
SORO EM QUANTIDADE INSUFICIENTE DESDE 2015
Não há muito o que fazer nos Municípios e seque nos Estados; o responsável pela distribuição do soro contra picadas de cobra é o Ministério da Saúde. A demonstração cabal que algo está errado com o atual sistema de produção e, no caso, de distribuição do soro, é a falta sistemática , desde maio de 2015, do soro nos municípios.
QUEM PODERÁ NOS SALVAR?
Sem o soro produzido em escala que atenda à demanda e, entrando no período das chuvas, quando as pessoas supostamente estão mais sujeitas à picadas de cobras, uma pergunta "divertida" surge no horizonte de nossas consciências, operando no sentido trágico: quem poderá no salvar?
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